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Vitória de treinador impedido de orar pode abrir caminho para o Evangelho nas escolas



Depois de uma longa batalha judicial de 6 anos, um treinador de futebol que foi demitido da escola onde trabalhava por orar em campo venceu na Suprema Corte dos Estados Unidos. O tribunal decidiu em junho que Joseph Kennedy tinha sua liberdade religiosa protegida pela Constituição.

Seu caso abriu o caminho para que professores, famílias e políticos levem o Evangelho às escolas públicas nos EUA. De acordo com uma reportagem do Washington Post, em pelo menos três estados americanos — Illinois, Alabama e Oregon — funcionários de escolas disseram que as políticas de oração estão sendo revisadas.

“Nossa nação perdeu o rumo por ter perdido a crença em um poder superior”, disse Christi Fraga, membro do conselho escolar de Miami-Dade, que apresentou uma proposta, em maio, de estabelecer um dia anual de oração em seu distrito. 

“Na minha comunidade, houve um pedido de ajuda, um pedido para permitir a oração em nossas escolas”, disse Fraga ao Washington Post. Sobre a decisão da Suprema Corte, ela acrescentou: “Espero que traga de volta nosso país à sua fundação”.

Aqueles que querem levar a palavra de Deus às escolas públicas estão animados não apenas com a decisão da Suprema Corte no caso de Kennedy, mas também uma decisão de junho, na qual o tribunal declarou que o estado de Maine não pode impedir auxílio público às escolas religiosas.

Em outros lugares, os educadores dizem que orações feitas por treinadores nos jogos e as menções a Deus antes das reuniões do conselho escolar continuam acontecendo.

Ateus se opõem às orações nas escolas

Por outro lado, defensores da separação entre Igreja e Estado continuam reunindo forças para impedir a fé nas escolas. 

A organização ateísta Freedom From Religion Foundation vem lutando contra treinadores que lideram orações com alunos nas escolas ou funcionários que fazem orações no período escolar. Em um ano, incidentes escolares representam 50% do número de casos do grupo, disse a cofundadora Annie Laurie Gaylor.

Bill DeFrance, superintendente das Escolas Públicas de Eaton Rapids, em Michigan, trabalhou durante anos como árbitro de futebol do ensino médio. Quando as escolas religiosas competem, ele ouve os treinadores entoarem as orações da equipe antes e depois de um jogo. Ainda assim, ele nunca viu um treinador de escola pública liderar uma oração.

Mas à luz da decisão da Suprema Corte, DeFrance disse que está aberto à ideia de oração liderada por um treinador.

“Se bem feita, a oração conduzida por um treinador pode trazer vantagens para os 2.000 alunos de seu distrito, servindo como uma maneira de aprender sobre outras culturas”, opinou DeFrance, que é hindu.

Se o movimento LGBT é celebrado, por que não o cristianismo?

No Havaí, Eva Andrade, presidente e executiva-chefe do grupo cristão Hawaii Family Forum, também busca maneiras de introduzir a oração nas escolas e competições escolares. 

Segundo Andrade, as pessoas religiosas se sentem inseguras na escola, ameaçadas por uma política do Conselho de Educação do Havaí de 1947 que proíbe “orações e outras observações religiosas organizadas ou patrocinadas pelas escolas”. 

A decisão da Suprema Corte, disse ela, oferece a primeira chance em décadas de mudar essa política. “Gostaria que eles permitissem que as pessoas colocassem sua fé em sua posição sem nenhum medo”, disse Andrade.

Em Ohio, uma hora após a publicação da decisão da Suprema Corte, o tenente-governador Jon Husted pediu aos distritos escolares que revisem e atualizem suas políticas sobre oração escolar. 

Alguns meses antes da decisão, em Kentucky, um parlamentar republicano e um rabino de Lexington se uniram em um projeto de lei exigindo que os estudantes de escolas públicas tivessem o direito de, silenciosamente, orar, meditar ou refletir em sala de aula.

A Flórida aprovou uma lei semelhante em junho de 2021, que exige um minuto de silêncio todos os dias. A lei inspirou Fraga, que convenceu seus colegas a realizar um Dia Nacional de Oração todo mês de maio para os cerca de 330.000 alunos do distrito.

Fraga diz que não entende por que não há problema em reconhecer o Mês da História LGBTQ, com eventos e comemorações nas escolas, mas não fazer algo semelhante em relação à oração. 

“Eu adoraria ver a capacidade de implementar mais ensinamentos religiosos”, disse Fraga. “Por que não também oferecer lições sobre o cristianismo, a religião que formou nossa nação? Assim como os diferentes tipos de religião.”



Fonte: Guiame


03/08/2022 – Destak Gospel

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