O dia 22 de abril é marcado em nosso país como o “Dia do Descobrimento do Brasil”, ou seja, o dia em que a navegação portuguesa chegou aqui, no ano de 1500. A chegada dos portugueses ao território brasileiro dá início à colonização. Os desdobramentos da história narram vários momentos e situações em nosso contexto, pelos quais muitos brasileiros demonstram tristeza, e que os fazem não se sentirem honrados com sua nacionalidade.

Com toda as marcas negativas da nossa história e situações problemáticas que o país apresenta, surge a seguinte pergunta: Há esperança para o Brasil? Respondo que sim! Em Salmos 22:27-28 (NTLH) diz: “Todas as nações lembrarão de Deus, o Senhor, todos os povos da terra se voltarão para ele, e todas as raças o adorarão. Pois o Senhor é Rei e governa as nações.”

No contexto do Antigo Testamento, Israel era a nação que representava Deus diante das demais nações, pois o propósito Dele era que todas elas reconhecessem o Deus verdadeiro. As Escrituras são claras ao dizerem que Deus não tem privilégios com nação A ou B. Ele é o Deus das nações, como descrito no final do verso desse Salmo.

Mateus 28:19 (NAA) afirma que: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” O alvo da pregação do Evangelho de Cristo sempre teve como foco as nações. Seria diferente com o Brasil? O Brasil recebeu vários missionários estrangeiros que trouxeram a mensagem do Evangelho. Mesmo que alguns tenham trazido em suas bagagens costumes diferentes da nossa cultura, ainda assim pregaram o Evangelho de Cristo com muita seriedade. Isso não pode ser esquecido ou ignorado. O resultado desses trabalhos missionários: os evangélicos crescem na sua representação no contexto brasileiro.

O Brasil, mesmo com problemas sociais e outros, não pode ser classificado como um “país sem futuro”. O Brasil é um país rico, e com múltiplas representações de outras nações em nosso contexto. Um país continental que tem uma grande expressão no continente sul-americano. No cenário mundial, o Brasil também tem conquistado o seu espaço. Mesmo com todo os problemas que o país possui. Não podemos nos esquecer da sua contribuição para o surgimento da nação de Israel, com o seu voto na ONU.

O Brasil não está predestinado às ruínas das desgraças. As mazelas de nosso país são frutos da má administração da classe política. No entanto, o futuro do Brasil não pode ser determinado por isso. Temos esperança e podemos clamar a nosso Deus para que Ele continue estendendo Suas mãos poderosas sobre nossa nação.

Se almejamos que o Brasil viva o verdadeiro avivamento, é necessária uma vida de busca e separação. Avivamento não é um “modismo” ou um evento planejado pelo pregador X. O avivamento é uma ação sobrenatural que nos capacita a ser espirituais e abundantes em experiências carismáticas. Está profetizado em Joel 2:28-31 e começou a se cumprir em Atos 2, na Igreja Primitiva, e continua acontecendo em nossos dias. O Brasil é o país em que há esperança. No entanto, essa esperança não vem da classe política, mas vem do Reis dos reis e Senhor dos senhores!

Ediudson Fontes é Pastor auxiliar da Assembleia de Deus – Ministério Cidade Santa no RJ. Teólogo. Pós-graduação em Ciência das Religiões. Mestrado em Teologia Sistemática. Professor de Teologia, autor das obras: “Panorama da Teologia Arminiana”, “Reforma Protestante e Pentecostalismo – A Conexão dos Cinco Solas e a Teologia Pentecostal” e “A Soteriologia na relação entre Arminianismo e Pentecostalismo”, todos publicados pela Editora Reflexão. Casado com Caroline Fontes e pai de Calebe Fontes.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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