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Domo de Ferro ou mão de Deus? Entenda como funciona o sistema antimísseis de Israel


Depois do ataque iraniano a Israel, no último sábado (13), as Forças Armadas israelenses afirmaram que centenas de drones foram lançados em direção ao território do Estado Judeu. O episódio marca uma grande escalada dos conflitos no Oriente Médio.

Israel, porém, tem a seu favor, desde 2011, um sistema antimísseis avançado conhecido como Domo de Ferro, que recentemente interceptou milhares de foguetes disparados de Gaza.

O sistema, no entanto, não funciona com 100% de eficácia e, muitas vezes, a proteção a Israel foi atribuída a Deus. Em 2014, por exemplo,  conforme o Guiame divulgou, um operador do Domo de Ferro relatou que “viu a bateria do sistema falhar três vezes para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv”.

‘Deus existe’

“Esse míssil em particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido. Nós disparamos o primeiro interceptador. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro. Eu estava em choque”, descreveu o profissional. 


Lançador Iron Dome durante exposição da Força Aérea Israelense, na Base Aérea Ramat David. (Foto: Wikimedia Commons/Oren Rozen)

“Naquele momento, tínhamos apenas quatro segundos até o míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos sobre um incidente em massa. De repente, o Domo de Ferro mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: Existe um Deus!, relatou.

“Eu testemunhei esse milagre com meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”, ele destacou.

‘A Cúpula de Ferro não vale nada sem a mão de Deus’

O rabino americano, Daniel Lapin, mais conhecido como “Rabino da América”, conforme especifica em seu site, também publicou uma opinião semelhante, em 2014.

“Com os membros da minha família e o meu povo sob ataque, sou imensamente grata pela Cúpula de Ferro e por Deus que deu sabedoria aos seus construtores. No entanto, sei que a Cúpula de Ferro não vale nada sem a Mão de Deus”, afirmou a esposa do rabino, Susan Lapin. 

“Quando o povo judeu está vulnerável, é porque violamos a nossa aliança com Deus. Cada nação e cada indivíduo faz as suas próprias escolhas e deve enfrentar as consequências. Se Ele remover Seu escudo, nada poderá nos salvar”, reconheceu. 

‘Proteção de Deus é superior à tecnologia’

Conforme notícias do World Israel News, após o ataque com mísseis iranianos no sábado à noite, os cristãos palestinos que vivem na área de Belém expressaram gratidão pelo sistema de defesa aérea de Israel.

“Graças a Deus pela presença do sistema Domo de Ferro que salvou vidas aqui. Não temos salas seguras para nos proteger, por isso, se um foguete caísse aqui, haveria um grande número de vítimas”, contou uma mulher que é membro da comunidade cristã de Beit Jala, perto de Belém, ao Serviço de Imprensa de Israel. 

“No início pensamos que seria como sempre, que era apenas conversa do Irã, mas no meio da noite, fui até a varanda e vi os foguetes, testemunhei a interceptação”, disse outro cristão que também reconhece que a proteção de Deus é superior à tecnologia.

Saiba como funciona o Domo de Ferro

O sistema de defesa foi projetado para dissuadir em pleno ar mísseis que se adentrem ao território israelense. Os dispositivos inimigos são detectados por meio de um radar, e o sistema calcula rapidamente se o foguete deve cair em uma área habitada ou atingir uma infraestrutura importante. Caso represente uma ameaça, as missões são disparadas para atingir os artefatos inimigos.

Conforme O Globo, o sistema de radar é capaz de detectar foguetes entre 4 e 70 km de distância. Já os mísseis podem defender uma área de 150 km². Segundo Israel, o sistema tem 90% de eficiência. 

Na quarta-feira passada (10), Israel usou pela primeira vez um sistema de defesa antimísseis marítimo para derrubar um drone que se aproximava do Mar Vermelho, ativando sirenes na cidade portuária de Eilat. 

O país posicionou navios com mísseis no Mar Vermelho após o início da guerra em Gaza. Uma das embarcações derrubou o drone com o novo sistema, chamado C-Dome.

O C-Dome é a versão naval do Domo de Ferro e utiliza os mesmos interceptores. Ele complementa o sistema de defesa aérea de múltiplas camadas de Israel em relação ao Arrow-3, que é projetado para interceptar missões balísticas fora da atmosfera terrestre.



FONTE: GUIAME


16/04/2024 – Destak Gospel

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